7.25.2014

O AMOR É PACIENTE




E no silêncio da madrugada, atrevo-me a gritar o seu nome.
É um suplício olhar para ti e não poder falar dessa dor que me consome.
No brilho do meu olhar deve haver alguma revelação.
Será que se eu tentar ainda consigo juntar os pedaços do meu coração?

Na angústia formulada pela tortura que é viver à espera de te encontrar
Descubro de maneira repentina em teus lábios e palavras a vontade de amar.
E o arrepio que eu experimentei ao sentir teu perfume uma única vez.
Preencheu meus pensamentos, iluminou a minha alma, mas não me satisfez.

É a minha sagrada paciência, essa humilde resistência que me obriga a esperar.
Esse amor que queima aos poucos, que nos deixa loucos e não para de aumentar.
Meu coração segue frágil, mas dando pulos de alegria simplesmente por te ter por perto.
Nossa história é escrita em linhas tortas, com tinta forte e com destino certo.

Quando te reencontro, multiplica o meu sorriso, o tempo voa e só penso em você.
Amor é chama que queima de repente, é brilho que coloca dentro da gente sem perceber.
Como foi que esse amor aconteceu, como foi que ele cresceu e até onde vai parar.
Quem sabe chegue ao infinito, porque não há nada mais bonito que infinitamente te amar.


Luciana Braga
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